
Planos de Saúde: Tratamentos Inovadores que Estão Cobertos
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O que são tratamentos inovadores?
Tratamentos inovadores são avanços científicos e tecnológicos que oferecem novas formas de tratar doenças, muitas vezes com maior eficácia e menos efeitos colaterais do que os métodos tradicionais. Eles podem incluir terapias genéticas, medicamentos de última geração, tecnologias baseadas em inteligência artificial e até intervenções digitais, como aplicativos de saúde. O objetivo principal é melhorar a qualidade de vida dos pacientes, oferecendo soluções que antes pareciam impossíveis ou inacessíveis.
Essas inovações frequentemente surgem de pesquisas de ponta realizadas por instituições acadêmicas, farmacêuticas e startups de saúde. Por serem baseados em descobertas recentes, os tratamentos inovadores muitas vezes desafiam os padrões tradicionais de cobertura dos planos de saúde, exigindo regulamentações atualizadas e estratégias específicas para torná-los acessíveis.
Além disso, os tratamentos inovadores não apenas salvam vidas, mas também representam economia a longo prazo. Ao prevenir complicações graves ou reduzir o tempo de recuperação, eles podem diminuir os custos associados a internações prolongadas e cuidados intensivos, beneficiando tanto os pacientes quanto o sistema de saúde como um todo.
Exemplos de avanços médicos cobertos por planos
Nos últimos anos, tratamentos de ponta como a terapia CAR-T têm transformado a abordagem contra o câncer. Essa técnica utiliza células do próprio paciente, modificadas geneticamente para combater células cancerígenas. Originalmente inacessível devido ao alto custo, muitos planos de saúde agora começam a oferecer cobertura parcial ou total, reconhecendo sua eficácia em salvar vidas.
Outro exemplo são os medicamentos biológicos, que se tornaram fundamentais no tratamento de doenças autoimunes, como a artrite reumatoide e a psoríase. Esses medicamentos, desenvolvidos a partir de células vivas, atuam diretamente nas causas das doenças em nível molecular, proporcionando alívio e controle eficazes, mesmo em casos severos.
Além disso, a inteligência artificial tem permitido diagnósticos mais precisos e personalizados, principalmente em áreas como oncologia e cardiologia. Softwares avançados ajudam a detectar anomalias em exames de imagem, como tomografias e mamografias, com uma precisão superior à dos métodos convencionais. Alguns planos já incluem esses serviços em suas coberturas, sinalizando uma tendência de maior adesão a tecnologias emergentes.
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A inclusão de terapias digitais
As terapias digitais, uma inovação relativamente recente, estão ganhando espaço nas coberturas dos planos de saúde. Aplicativos clinicamente testados e aprovados, como os voltados para tratar insônia, ansiedade ou depressão, oferecem uma abordagem não invasiva e acessível para condições de saúde mental. Esses recursos combinam tecnologia de ponta com evidências científicas para fornecer suporte terapêutico diretamente no dispositivo do paciente.
Uma das vantagens das terapias digitais é sua escalabilidade. Diferentemente de sessões presenciais de psicoterapia ou medicamentos tradicionais, elas podem alcançar um grande número de pessoas com custos relativamente baixos. Planos de saúde que incluem essas opções em suas coberturas ampliam o acesso a tratamentos, especialmente para pacientes que vivem em áreas remotas ou que enfrentam barreiras financeiras.
Além disso, essas ferramentas promovem um acompanhamento contínuo, permitindo que profissionais monitorem o progresso do paciente em tempo real. Isso resulta em intervenções mais personalizadas e na redução da necessidade de tratamentos mais invasivos no futuro. Com a adesão crescente por parte dos planos de saúde, as terapias digitais estão se consolidando como uma peça-chave no cuidado moderno.
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Procedimentos minimamente invasivos
Os procedimentos minimamente invasivos representam um dos maiores avanços na medicina moderna, e muitos planos de saúde já começaram a incluir sua cobertura. Cirurgias realizadas por robôs, como a Da Vinci, permitem intervenções de alta precisão com cortes menores, menos dor e uma recuperação muito mais rápida. Essas técnicas são amplamente utilizadas em áreas como urologia, ginecologia e oncologia.
Outra tecnologia que ganhou destaque é a laparoscopia avançada. Nesse método, pequenas câmeras e instrumentos cirúrgicos são inseridos através de pequenas incisões, permitindo que os cirurgiões realizem operações complexas sem a necessidade de grandes cortes. Além de reduzir o tempo de internação, o procedimento minimiza riscos de infecção e cicatrizes, o que é um benefício significativo para os pacientes.
A inclusão desses procedimentos pelos planos de saúde reflete uma mudança de paradigma. Embora inicialmente possam parecer mais caros, seu custo-benefício é evidente, pois os pacientes se recuperam mais rapidamente e necessitam de menos cuidados pós-operatórios. Essa tendência também alinha os planos às expectativas dos beneficiários, que buscam tratamentos modernos e eficazes.

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A relação entre avanços e regulamentações
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) desempenha um papel crucial na inclusão de tratamentos inovadores nos planos de saúde. O órgão analisa rigorosamente a eficácia, segurança e custo-benefício de cada novo procedimento antes de determinar sua obrigatoriedade na cobertura dos planos.
Esse processo garante que apenas terapias comprovadas cientificamente sejam disponibilizadas aos beneficiários, protegendo-os contra soluções ineficazes ou experimentais. No entanto, o ritmo de aprovação muitas vezes é criticado por ser mais lento do que o avanço da ciência, o que pode limitar o acesso a algumas inovações.
Ainda assim, as regulamentações são essenciais para equilibrar os interesses dos pacientes e das operadoras. A inclusão gradual de novos tratamentos promove sustentabilidade financeira ao mesmo tempo em que amplia o acesso a avanços médicos, criando um sistema mais justo e eficaz.
Como os pacientes podem acessar esses tratamentos?
Pacientes que desejam acessar tratamentos inovadores devem, inicialmente, consultar as operadoras de saúde para verificar se a terapia desejada está inclusa no rol de procedimentos cobertos. Essa comunicação é essencial para entender as condições de cobertura e possíveis coparticipações.
Caso o tratamento não esteja coberto, os beneficiários podem recorrer a canais de ouvidoria das operadoras ou buscar a mediação da ANS para garantir seus direitos. Em algumas situações, ações judiciais também têm sido uma ferramenta eficaz para garantir o acesso a tratamentos indispensáveis.
Além disso, é fundamental que os pacientes estejam bem informados sobre seus direitos e as regulamentações vigentes. Organizações de defesa do consumidor e associações de pacientes podem ser grandes aliadas nesse processo, oferecendo suporte jurídico e orientação para garantir que os avanços médicos sejam acessíveis a todos.
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Dulce Delboni Tarpinian
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