Produtividade em times de atendimento: como melhorar?
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Uso de tecnologia para otimizar processos
A tecnologia tem sido um pilar fundamental para o aumento da produtividade em times de atendimento, especialmente em centrais que lidam com grandes volumes de chamadas, como as de planos de saúde. Ferramentas como sistemas de CRM, discadores automáticos e softwares de gestão de tickets ajudam a organizar a operação e reduzem o tempo de resposta. A automação de tarefas repetitivas libera os atendentes para focarem em situações mais complexas e que exigem mais atenção, tornando o uso do tempo mais inteligente e estratégico.
No setor de saúde, onde as informações do cliente são sensíveis e altamente reguladas, é essencial contar com sistemas integrados que consolidem dados em tempo real. Quando o atendente tem acesso rápido ao histórico do paciente, às coberturas do plano e às movimentações anteriores, a resolução de problemas é mais ágil e assertiva. Isso melhora a experiência do cliente e evita chamadas repetidas por falta de informação ou erros de comunicação.
Além disso, o uso de inteligência artificial e chatbots para atendimento inicial já é uma realidade em muitos contact centers. Eles ajudam a filtrar solicitações simples e direcionar apenas os casos que exigem intervenção humana, reduzindo a carga sobre o time e permitindo uma gestão mais eficiente do tempo e dos recursos. A tecnologia, quando bem implementada, se torna uma parceira estratégica na produtividade da equipe.
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Treinamento contínuo e capacitação da equipe
Capacitar constantemente os colaboradores é uma das formas mais eficazes de aumentar a produtividade nos times de atendimento. Quando a equipe domina os procedimentos, conhece bem os produtos e sabe lidar com diferentes tipos de situações, o atendimento se torna mais fluido e assertivo. Em um call center de planos de saúde, isso é ainda mais importante, já que os atendentes lidam com informações delicadas e muitas vezes técnicas, como coberturas, carências, rede credenciada e regulamentações da ANS.
O treinamento contínuo também reduz o tempo médio de atendimento (TMA), já que os atendentes conseguem identificar rapidamente o problema e oferecer uma solução adequada. Além disso, a capacitação previne erros comuns e retrabalho, dois grandes vilões da produtividade em operações de atendimento. Investir em formação não é apenas uma questão de qualificação técnica, mas uma estratégia direta para melhoria de resultados operacionais.
Outro ponto relevante é o desenvolvimento de habilidades comportamentais, como empatia, escuta ativa e comunicação clara. Essas competências não apenas melhoram o relacionamento com o cliente, como também ajudam o atendente a lidar com situações de pressão com mais equilíbrio. Combinando conhecimento técnico e soft skills, o profissional se torna mais completo e produtivo, refletindo diretamente na qualidade do serviço prestado.
Definição de metas claras e indicadores de desempenho
Trabalhar com metas bem definidas e indicadores de desempenho mensuráveis é essencial para garantir que a produtividade seja não apenas incentivada, mas monitorada de forma eficiente. Equipes que sabem exatamente o que se espera delas tendem a manter o foco e a entregar melhores resultados. Em operações de atendimento ao cliente, é crucial que essas metas estejam alinhadas com a realidade do time e com os objetivos estratégicos do negócio.
Indicadores como TMA (Tempo Médio de Atendimento), FCR (Resolução no Primeiro Contato), NPS (Net Promoter Score) e taxa de abandono são fundamentais para medir o desempenho do time. Com essas métricas em mãos, os gestores conseguem identificar gargalos, ajustar processos e reconhecer os colaboradores que estão performando bem. Isso torna o ambiente mais competitivo e saudável, estimulando a busca por melhoria contínua.
Além disso, o acompanhamento regular desses indicadores ajuda a equipe a enxergar seu progresso e entender o impacto do próprio trabalho. Quando os resultados são compartilhados de forma transparente e com foco em desenvolvimento, os colaboradores se sentem mais envolvidos e motivados. Ter metas claras e dados concretos é uma das maneiras mais eficazes de transformar produtividade em algo tangível e gerenciável.
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Gestão do tempo e priorização de tarefas
Saber administrar bem o tempo é uma das competências mais valorizadas em ambientes de atendimento. Diante da alta demanda e da variedade de solicitações, os atendentes precisam ser capazes de priorizar tarefas com inteligência para evitar atrasos e manter a qualidade do serviço. Em centrais que lidam com planos de saúde, isso é ainda mais crítico, já que algumas demandas envolvem urgência médica ou questões sensíveis para o beneficiário.
Uma gestão eficiente do tempo começa com organização e clareza nas rotinas. Ferramentas como agendas digitais, painéis de tarefas e sistemas de triagem são aliados poderosos para ajudar os atendentes a visualizar suas prioridades e distribuir suas atividades ao longo do dia. Além disso, a padronização de processos, com roteiros e scripts bem estruturados, ajuda a evitar perda de tempo e facilita a tomada de decisão.
Também é papel da gestão orientar os colaboradores sobre como identificar o que é mais urgente ou relevante. Muitas vezes, a dificuldade em priorizar vem da falta de critério claro. Quando há diretrizes bem estabelecidas, o time consegue agir com mais autonomia e eficiência. A boa gestão do tempo não apenas aumenta a produtividade individual, mas melhora o fluxo de todo o atendimento, impactando positivamente nos resultados da operação.
Feedback constante e gestão de desempenho
O feedback é uma das ferramentas mais poderosas para o desenvolvimento contínuo da equipe e aumento da produtividade. Em um time de atendimento, receber orientações frequentes e baseadas em dados reais ajuda o colaborador a corrigir falhas e aprimorar sua performance. O segredo está em transformar o feedback em uma prática rotineira e não em algo pontual ou apenas corretivo.
Quando os gestores oferecem retornos consistentes e construtivos, os colaboradores se sentem mais seguros para evoluir. Isso reduz o número de erros, melhora a confiança no atendimento e acelera a curva de aprendizado, especialmente em novos integrantes da equipe. O feedback também serve para reforçar boas práticas e reconhecer desempenhos acima da média, fortalecendo o engajamento do time.
A gestão de desempenho precisa estar ancorada em indicadores objetivos, mas também considerar aspectos qualitativos do atendimento, como empatia, clareza na comunicação e postura profissional. Avaliar o colaborador de forma ampla permite identificar talentos, desenvolver lideranças internas e garantir que a produtividade venha acompanhada de qualidade. Uma equipe que recebe acompanhamento constante se torna mais alinhada, proativa e eficiente.
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Clima organizacional e motivação da equipe
O ambiente de trabalho influencia diretamente na produtividade de qualquer equipe, e em um call center isso é ainda mais evidente. Pressão por metas, alto volume de atendimentos e contato com clientes em situações delicadas exigem um clima organizacional equilibrado. Equipes que se sentem valorizadas, respeitadas e ouvidas são naturalmente mais engajadas e produtivas.
Criar um ambiente positivo começa com a liderança. Gestores acessíveis, que promovem a comunicação aberta e reconhecem os esforços dos colaboradores, conseguem construir relações de confiança e colaboração. Além disso, investir em ações de bem-estar, como pausas programadas, dinâmicas de integração e programas de reconhecimento, ajuda a manter o time motivado e emocionalmente estável.
A motivação também vem do sentimento de propósito. Quando os atendentes compreendem a importância do seu papel — especialmente em um setor sensível como o da saúde —, eles tendem a se dedicar mais. Mostrar como o bom atendimento impacta diretamente na vida dos clientes pode ser um diferencial poderoso. Uma equipe motivada trabalha com mais energia, foco e eficiência, o que reflete nos indicadores da operação.
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Dulce Delboni Tarpinian
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