Como calcular a eficiência operacional da operadora
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O que é eficiência operacional de uma operadora
Eficiência operacional, no contexto de uma operadora de planos de saúde, é a capacidade da empresa de oferecer serviços de alta qualidade com o uso racional de seus recursos. Isso significa manter os custos sob controle enquanto garante agilidade nos processos, qualidade no atendimento e conformidade regulatória. A eficiência vai além de cortar despesas: trata-se de otimizar processos, melhorar a produtividade da equipe e garantir que o beneficiário receba atendimento rápido e resolutivo. Quanto mais eficiente for a operação, maior será a competitividade da operadora no mercado.
No dia a dia de um call center voltado para saúde, isso se traduz em uma série de fatores: chamadas resolvidas no primeiro contato, tempo de espera reduzido, informações corretas e comunicação clara. Essas ações melhoram a experiência do cliente e reduzem custos operacionais, pois evitam retrabalhos e reincidências. A eficiência está diretamente ligada à organização dos processos internos, à capacitação das equipes e ao uso de tecnologias adequadas que suportem a operação com inteligência e automação.
Além disso, ser eficiente também significa estar preparado para lidar com momentos de alta demanda, como campanhas de vacinação ou períodos de reajuste nos planos. Uma operadora com processos bem estruturados consegue escalar sua operação sem comprometer a qualidade do atendimento. Por isso, a eficiência operacional é uma vantagem estratégica para garantir a satisfação dos beneficiários e a sustentabilidade financeira da operadora a longo prazo.
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Principais indicadores de eficiência operacional
Para medir a eficiência operacional de forma precisa, é fundamental acompanhar indicadores-chave de desempenho (KPIs). Os mais utilizados em call centers de saúde incluem o Tempo Médio de Atendimento (TMA), Tempo Médio de Espera (TME), Taxa de Resolução no Primeiro Contato (FCR) e o Índice de Satisfação do Cliente (CSAT). Esses dados oferecem uma visão clara de como a operação está funcionando e onde estão os pontos que precisam ser ajustados para garantir um desempenho superior.
O TMA e o TME, por exemplo, ajudam a avaliar a fluidez do atendimento. Se o tempo de espera estiver elevado, pode indicar gargalos na distribuição de chamadas ou uma equipe subdimensionada. Já o FCR é crucial para mensurar se os problemas dos beneficiários estão sendo resolvidos com eficiência logo no primeiro contato, o que reduz o volume de chamadas e melhora a experiência do cliente. O CSAT, por sua vez, traz a perspectiva do usuário, revelando o nível de satisfação com o serviço recebido.
A análise desses indicadores deve ser constante e alinhada com metas bem definidas. Além disso, é importante que esses dados estejam integrados a um painel de controle (dashboard) acessível para gestores, facilitando decisões rápidas e baseadas em dados. Operadoras que acompanham seus KPIs com regularidade conseguem antecipar problemas, reagir com agilidade e manter um padrão elevado de eficiência operacional, mesmo em cenários desafiadores.
Como coletar e analisar dados operacionais
A coleta e análise de dados operacionais são a espinha dorsal de uma operação eficiente. Sem dados confiáveis, torna-se impossível identificar gargalos, medir desempenho ou propor melhorias assertivas. Por isso, é essencial que a operadora utilize sistemas integrados que permitam acompanhar todos os pontos de contato com o beneficiário, desde a entrada da ligação até a finalização do atendimento. Ferramentas como CRMs, plataformas de atendimento e sistemas de BI (Business Intelligence) são fundamentais nesse processo.
Uma vez coletados, os dados precisam ser tratados, organizados e transformados em informações relevantes. Isso pode incluir a identificação de padrões de chamadas, horários de maior demanda, tipos de problemas mais recorrentes e desempenho individual dos atendentes. A partir dessas análises, é possível criar planos de ação que melhorem a performance da equipe, otimizem o tempo de resposta e reduzam custos desnecessários. A análise de dados permite, inclusive, prever comportamentos e ajustar a operação de forma proativa.
Além disso, promover uma cultura orientada por dados dentro da operadora é um diferencial competitivo. Isso significa envolver todos os níveis da organização na leitura e interpretação dos indicadores, estimulando a tomada de decisão baseada em fatos. Gestores que dominam essas informações podem liderar com mais clareza, motivar a equipe com metas realistas e acompanhar os resultados de forma contínua, garantindo que a eficiência operacional seja uma meta constante, e não apenas um objetivo pontual.
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Ferramentas tecnológicas que aumentam a eficiência
A tecnologia tem um papel decisivo na busca por eficiência operacional. Em um call center de planos de saúde, o uso de ferramentas tecnológicas permite automatizar tarefas repetitivas, melhorar a gestão do tempo e aumentar a capacidade de atendimento sem elevar proporcionalmente os custos. Chatbots, URAs inteligentes, sistemas de gestão de chamados e plataformas de analytics são apenas alguns exemplos de como a tecnologia pode ser usada de forma estratégica para transformar a operação.
Os chatbots, por exemplo, podem lidar com perguntas frequentes e solicitações simples, liberando os atendentes para focarem em casos mais complexos. Já as URAs inteligentes direcionam o cliente ao setor mais adequado logo no início da chamada, reduzindo transferências desnecessárias e aumentando a resolução no primeiro contato. Isso não só melhora a experiência do cliente, como também reduz o tempo médio de atendimento e o desgaste da equipe.
Além disso, ferramentas de BI e dashboards personalizáveis oferecem aos gestores uma visão ampla da operação em tempo real. Com esses dados, é possível identificar rapidamente falhas, medir o desempenho de campanhas específicas ou prever aumentos de demanda. A tecnologia, portanto, não é um luxo, mas uma necessidade para operadoras que desejam se destacar pela eficiência e qualidade no atendimento ao beneficiário.
O papel da equipe na eficiência operacional
A eficiência operacional não depende apenas de processos e tecnologia — o capital humano é um dos pilares mais importantes para o sucesso de uma operadora. Uma equipe bem treinada, motivada e alinhada com os objetivos da empresa faz toda a diferença na qualidade do atendimento e nos resultados da operação. Investir na capacitação contínua dos colaboradores é essencial para garantir que eles saibam utilizar as ferramentas disponíveis, sigam os protocolos corretamente e ofereçam um atendimento humanizado e resolutivo.
Além do treinamento técnico, é fundamental trabalhar o engajamento dos profissionais. Funcionários que se sentem valorizados e reconhecidos tendem a se dedicar mais, ser mais produtivos e manter um clima organizacional positivo. Isso se reflete diretamente no atendimento ao cliente, que se torna mais empático, ágil e eficiente. Iniciativas como programas de incentivo, feedbacks constantes e oportunidades de crescimento contribuem para manter a equipe comprometida com os resultados.
Por fim, a liderança tem um papel crucial nesse processo. Líderes bem preparados conseguem inspirar suas equipes, identificar pontos de melhoria e manter um ambiente focado em resultados. Uma boa gestão de pessoas é capaz de reduzir o turnover, aumentar a produtividade e garantir que a eficiência operacional seja uma conquista sustentável ao longo do tempo.
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Como calcular o índice de eficiência operacional
Calcular o índice de eficiência operacional é essencial para entender o desempenho real da operadora e fundamentar decisões estratégicas. A fórmula mais comum é: Eficiência = (Resultados obtidos / Recursos utilizados) x 100. Esse cálculo deve ser adaptado à realidade da operação, levando em conta indicadores como número de atendimentos realizados, tempo gasto, número de funcionários envolvidos e custos operacionais totais. O objetivo é sempre identificar se os recursos estão sendo bem empregados para gerar os resultados desejados.
Por exemplo, se uma operadora realiza 10 mil atendimentos mensais com uma equipe de 50 atendentes e um custo operacional de R$ 100 mil, ela pode comparar esse resultado com o mês anterior para verificar se houve melhora ou piora. Também é possível comparar esses dados com os de outras operadoras do setor, utilizando benchmarks de mercado. A partir dessa análise, ajustes podem ser feitos na alocação de recursos, no dimensionamento da equipe e na adoção de novas tecnologias.
Além da eficiência global, também é possível calcular a eficiência de áreas específicas, como o tempo médio para autorizar procedimentos, o número de protocolos resolvidos sem necessidade de recontato ou a produtividade por atendente. Ter uma visão detalhada desses indicadores permite uma gestão mais precisa e eficaz, que valoriza tanto o desempenho operacional quanto a qualidade da experiência do cliente.
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Dulce Delboni Tarpinian
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