
Benchmarking entre operadoras regionais e nacionais.
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Desempenho de Serviços
O desempenho dos serviços oferecidos pelas operadoras de saúde é essencial para garantir a satisfação dos beneficiários e a qualidade do atendimento. As operadoras nacionais, com sua vasta rede de prestadores de serviços e hospitais credenciados, geralmente conseguem oferecer uma cobertura mais ampla, incluindo atendimento em diversas regiões do país. Isso lhes permite ter maior acesso a uma rede de profissionais e serviços especializados, facilitando a execução de procedimentos médicos complexos. No entanto, as operadoras regionais, por focarem em um público específico e limitado geograficamente, podem se destacar pelo atendimento mais personalizado e a capacidade de agilizar processos para os beneficiários locais.
Além disso, as operadoras regionais podem ser mais ágeis na implementação de melhorias ou mudanças nas suas redes de atendimento, uma vez que atuam em uma escala menor e mais focada. Esse foco geográfico permite também que elas compreendam melhor as necessidades de saúde da população local, oferecendo programas de prevenção ou cuidados específicos mais alinhados com as demandas regionais. Já as operadoras nacionais, ao atenderem um público mais amplo, podem enfrentar desafios para manter a mesma qualidade em todas as suas regiões de atuação, o que pode resultar em diferenças no atendimento de acordo com a localidade.
Ao realizar benchmarking entre operadoras regionais e nacionais, é possível identificar melhores práticas de gestão de rede e de serviços de saúde. As regionais podem aprender a melhorar sua cobertura e a diversificar os tipos de serviços oferecidos, enquanto as nacionais podem adotar práticas de maior personalização no atendimento, melhorando a experiência do beneficiário em todas as regiões.
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Estratégias de Preços e Planos
No setor de saúde suplementar, a estratégia de preços e a oferta de planos são fundamentais para atrair e reter clientes. As operadoras nacionais, devido ao seu porte, têm uma vantagem em termos de negociação com prestadores de serviços, médicos e hospitais, podendo oferecer planos mais acessíveis ou com maior cobertura a preços competitivos. A sua escala também permite oferecer uma variedade de planos para diferentes faixas etárias, necessidades e orçamentos, o que atrai um público mais amplo.
Em contraste, as operadoras regionais, com um número de beneficiários menor e mais localizado, costumam ter um foco mais estreito em suas ofertas. Elas podem oferecer planos mais personalizados, com preços mais ajustados à realidade local, oferecendo uma atenção maior ao cliente e cuidando mais de perto das necessidades de cada grupo. A capacidade de adaptação às particularidades da região, como a realidade econômica e as preferências dos beneficiários, é um ponto forte das operadoras regionais.
O benchmarking entre as operadoras regionais e nacionais pode ajudar as regionais a identificar formas de tornar seus planos mais competitivos e diversificados, e as nacionais a aprender com a flexibilidade e adaptabilidade das regionais. O setor de saúde pode, assim, adotar práticas de precificação que considerem tanto o custo-benefício para o beneficiário quanto a sustentabilidade das operadoras.

Tecnologia e Infraestrutura
No setor de saúde, a tecnologia e a infraestrutura são aspectos críticos, tanto para melhorar a eficiência da gestão das operadoras quanto para garantir a qualidade do atendimento ao beneficiário. As operadoras nacionais, com maior poder de investimento, têm a capacidade de investir em sistemas de gestão de saúde mais robustos, tecnologias de telemedicina e outras inovações que melhoram a experiência do paciente e a eficiência do atendimento. Além disso, elas tendem a ter maior facilidade para estabelecer parcerias com hospitais, clínicas e laboratórios de grande porte, garantindo a cobertura nacional.
Por outro lado, as operadoras regionais, com operações mais enxutas, podem ser mais ágeis na adoção de novas tecnologias e oferecer soluções mais locais, como telemedicina voltada para áreas específicas ou tecnologias que atendem às necessidades da população local. Embora a infraestrutura das operadoras regionais seja mais limitada, elas podem investir em tecnologias específicas que se ajustem melhor ao perfil de sua base de beneficiários, criando uma rede de atendimento mais integrada e eficiente na sua região.
O benchmarking entre operadoras regionais e nacionais ajuda as operadoras de todos os tamanhos a explorar novas tecnologias e aprimorar suas infraestruturas. As regionais podem se beneficiar das melhores práticas de gestão e inovação das grandes operadoras, enquanto as nacionais podem aprender com a flexibilidade e a capacidade de adaptação das regionais, utilizando tecnologias mais direcionadas a nichos específicos de mercado.
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Atendimento ao Cliente e Experiência do Usuário
A qualidade do atendimento ao cliente é um diferencial competitivo essencial para as operadoras de saúde. As operadoras regionais, com foco em uma base de beneficiários mais concentrada, têm uma vantagem quando se trata de oferecer atendimento personalizado e mais próximo. Elas podem entender melhor as necessidades dos clientes e estabelecer canais de comunicação diretos, promovendo uma experiência mais satisfatória e individualizada. O suporte rápido, a facilidade de acesso e a confiança no atendimento são frequentemente mais bem avaliados nas operadoras regionais.
As operadoras nacionais, embora possam oferecer uma gama mais ampla de serviços, enfrentam desafios na personalização do atendimento devido ao seu porte. A diversidade de clientes em diferentes regiões e o volume de beneficiários pode resultar em um atendimento mais padronizado e menos ágil. No entanto, elas têm investido cada vez mais em ferramentas digitais, como aplicativos e plataformas de autoatendimento, para melhorar a experiência do usuário e reduzir o tempo de espera.
Ao realizar benchmarking entre operadoras regionais e nacionais, é possível identificar práticas que permitem uma melhor experiência para o usuário em ambas as esferas. As operadoras regionais podem adotar ferramentas digitais e automação para melhorar a eficiência, enquanto as operadoras nacionais podem buscar estratégias de personalização no atendimento para promover um atendimento mais humanizado e focado nas necessidades locais.

Expansão e Crescimento de Mercado
A expansão e o crescimento de mercado são desafios para as operadoras de saúde, especialmente em um setor tão competitivo. As operadoras nacionais, com recursos financeiros e infraestrutura mais robusta, possuem uma vantagem quando se trata de alcançar novos mercados e expandir sua base de beneficiários. Elas podem consolidar sua posição em grandes centros urbanos e também têm maior capacidade de atender a populações mais distantes, o que contribui para sua expansão nacional.
Porém, as operadoras regionais, ao se concentraram em nichos específicos e focarem em uma área geográfica limitada, podem identificar lacunas no mercado local e oferecer serviços mais focados, o que as torna altamente competitivas em sua região. Elas podem crescer de maneira mais orgânica, atendendo às necessidades da população de maneira eficiente e com preços mais acessíveis, sem ter que competir diretamente com grandes players nacionais.
O benchmarking entre operadoras regionais e nacionais oferece insights sobre estratégias de crescimento, onde as regionais podem aprender com a expansão das grandes operadoras e as nacionais podem adotar estratégias mais focadas para regiões específicas, ganhando uma base de clientes mais fiel.
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Custos Operacionais e Eficiência
A gestão de custos é um aspecto fundamental para a sustentabilidade das operadoras de saúde. As operadoras nacionais, devido ao seu porte e volume de beneficiários, conseguem diluir seus custos fixos (como manutenção de grandes redes de prestadores de serviços e hospitais) entre um maior número de clientes, o que resulta em uma redução significativa dos custos por beneficiário. Além disso, elas possuem maior capacidade de negociação com fornecedores de medicamentos, equipamentos e serviços, o que permite melhorar as margens e otimizar suas operações.
Já as operadoras regionais enfrentam desafios relacionados aos custos mais altos, especialmente pela menor base de clientes. Contudo, elas podem ser mais eficientes em áreas específicas, com uma estrutura mais enxuta e um foco maior na gestão local. Além disso, a proximidade com os prestadores de serviços e os beneficiários permite um controle de custos mais rigoroso e a adaptação das soluções às necessidades locais.
O benchmarking permite que as operadoras regionais aprendam com as estratégias de redução de custos das grandes operadoras, enquanto as nacionais podem incorporar processos mais enxutos e personalizados das regionais, resultando em maior eficiência operacional em ambos os modelos.

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Dulce Delboni Tarpinian
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