RN 387: O Papel da Regulação na Qualidade dos Planos de Saúde
Confira!
- Introdução à RN 387: O que é e qual seu propósito?
- Histórico da RN 387 e evolução da regulamentação dos planos de saúde no Brasil.
- Quais são os principais pontos abordados na RN 387?
- O processo de autorização de funcionamento das operadoras de planos de saúde.
- Consequências para as operadoras em caso de descumprimento da RN 387.
- Impacto da RN 387 na qualidade dos serviços prestados pelos planos de saúde.
- Comparação entre a RN 387 e outras normativas relacionadas ao setor de saúde suplementar.
- Tendências futuras na regulamentação dos planos de saúde e possíveis atualizações na RN 387.
- Experiências de sucesso de operadoras de planos de saúde em conformidade com a RN 387.
- Recomendações para beneficiários na escolha de planos de saúde em conformidade com a RN 387.
Introdução à RN 387: O que é e qual seu propósito?
A Resolução Normativa 387 (RN 387) da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) desempenha um papel fundamental na regulação do mercado de planos de saúde no Brasil. Esta normativa estabelece um conjunto de critérios, procedimentos e exigências que as operadoras de planos de saúde devem cumprir para obter autorização de funcionamento e operação.
Seu propósito principal é garantir a qualidade e a segurança dos serviços oferecidos aos beneficiários dos planos de saúde, bem como promover a transparência, a equidade e a sustentabilidade financeira do setor.
Por meio da RN 387, a ANS busca assegurar que as operadoras atuem de forma ética e responsável, proporcionando acesso adequado à assistência médica e protegendo os direitos dos consumidores.Nesta introdução, exploraremos os principais aspectos dessa regulamentação e seu impacto no mercado de saúde suplementar no país.
Histórico da RN 387 e evolução da regulamentação dos planos de saúde no Brasil.
A Resolução Normativa 387 (RN 387) da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) insere-se em um contexto histórico de evolução da regulamentação dos planos de saúde no Brasil. Antes de sua implementação, o setor de saúde suplementar enfrentava desafios significativos, incluindo questões relacionadas à qualidade dos serviços, transparência, sustentabilidade financeira e proteção dos direitos dos consumidores.
A ANS, criada em 2000 pela Lei nº 9.961, foi estabelecida como órgão regulador para supervisionar e normatizar as atividades das operadoras de planos de saúde. Desde então, a agência vem desenvolvendo uma série de regulamentações com o objetivo de aprimorar o funcionamento do mercado e garantir a qualidade e a segurança dos serviços prestados.
A RN 387, promulgada em [ano de promulgação], representa um marco importante nesse processo, estabelecendo critérios mais rigorosos e claros para a autorização de funcionamento e operação das operadoras.
Ao longo dos anos, a evolução da regulamentação dos planos de saúde tem refletido as demandas da sociedade, bem como as transformações no sistema de saúde brasileiro, buscando sempre promover o acesso universal e equitativo à saúde, além de assegurar a proteção dos direitos dos consumidores.Neste artigo, examinaremos em detalhes o histórico da RN 387 e sua contribuição para o aprimoramento do mercado de saúde suplementar no país.
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Quais são os principais pontos abordados na RN 387?
A Resolução Normativa 387 (RN 387) da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aborda uma série de pontos importantes para a regulamentação das operadoras de planos de saúde no Brasil. Alguns dos principais pontos incluem:
- Autorização de Funcionamento: Estabelece os requisitos e procedimentos para a obtenção da autorização de funcionamento das operadoras de planos de saúde, garantindo que apenas aquelas que atendam aos critérios estabelecidos possam operar legalmente no mercado.
- Critérios de Operação: Define as condições e requisitos que as operadoras devem cumprir para operar de forma regular, incluindo aspectos como estrutura organizacional, gestão administrativa e financeira, além de requisitos técnicos para a prestação de serviços de saúde.
- Exigências de Qualidade: Estabelece padrões mínimos de qualidade e segurança para os serviços oferecidos pelas operadoras, visando garantir que os beneficiários dos planos de saúde recebam atendimento adequado e eficaz.
- Transparência e Informação: Determina a obrigatoriedade das operadoras de fornecer informações claras e precisas aos beneficiários sobre os serviços oferecidos, incluindo coberturas, rede credenciada, procedimentos de autorização, entre outros.
- Fiscalização e Sanções: Define os mecanismos de fiscalização e controle da ANS sobre as operadoras de planos de saúde, bem como as sanções aplicáveis em caso de descumprimento das normas estabelecidas.
- Processo de Adaptação: Estabelece prazos e procedimentos para que as operadoras se adaptem às exigências da RN 387, garantindo uma transição suave e minimizando impactos negativos no mercado.
Esses são alguns dos principais pontos abordados na RN 387, que desempenha um papel fundamental na regulação e na promoção da qualidade e segurança dos serviços de saúde suplementar no Brasil.
O processo de autorização de funcionamento das operadoras de planos de saúde.
O processo de autorização de funcionamento das operadoras de planos de saúde, conforme estabelecido pela Resolução Normativa 387 (RN 387) da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), envolve uma série de etapas e requisitos. Aqui estão os principais aspectos desse processo:
- Requisitos Preliminares: As operadoras interessadas em obter autorização para funcionamento devem atender a uma série de requisitos preliminares, como registro na Junta Comercial, inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e obtenção de autorização específica para funcionamento expedida pela ANS.
- Requerimento de Autorização: A operadora deve submeter à ANS um requerimento de autorização de funcionamento, fornecendo informações detalhadas sobre sua estrutura organizacional, composição societária, capital social, plano operacional, entre outros aspectos relevantes.
- Análise Documental: A ANS realiza uma análise minuciosa dos documentos fornecidos pela operadora, verificando se estão em conformidade com os requisitos estabelecidos pela legislação vigente e pela RN 387.
- Análise Técnica: Além da análise documental, a ANS também realiza uma avaliação técnica da operadora, verificando sua capacidade operacional, estrutura de atendimento, rede credenciada, solvência financeira e outros aspectos relevantes para garantir a qualidade e segurança dos serviços prestados.
- Vistoria Técnica: Em alguns casos, a ANS pode realizar uma vistoria técnica nas instalações da operadora para verificar in loco sua conformidade com os requisitos estabelecidos.
- Emissão da Autorização: Após a análise documental, técnica e, se necessário, a vistoria técnica, a ANS decide sobre a concessão da autorização de funcionamento à operadora. Em caso de aprovação, a autorização é emitida e a operadora está apta a iniciar suas atividades no mercado de saúde suplementar.
É importante ressaltar que o processo de autorização de funcionamento pode variar de acordo com o tipo de operadora (por exemplo, operadora de medicina de grupo, cooperativa médica, seguradora especializada em saúde) e outros fatores específicos de cada caso. No entanto, a RN 387 estabelece os princípios e diretrizes gerais que devem ser observados em todo o processo de autorização.
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Consequências para as operadoras em caso de descumprimento da RN 387.
O descumprimento da Resolução Normativa 387 (RN 387) da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) pode acarretar diversas consequências para as operadoras de planos de saúde. Algumas das principais sanções e medidas corretivas que podem ser aplicadas pela ANS incluem:
- Advertência ou Multa: A ANS pode aplicar advertências ou multas às operadoras que descumprirem as disposições da RN 387. O valor da multa pode variar de acordo com a gravidade da infração e o porte da operadora, podendo chegar a valores significativos em casos mais graves.
- Suspensão Temporária: Em casos mais graves de descumprimento, a ANS pode determinar a suspensão temporária das atividades da operadora, impedindo-a de comercializar novos planos de saúde até que as irregularidades sejam sanadas.
- Interdição Parcial ou Total: Em situações extremas, a ANS pode determinar a interdição parcial ou total das atividades da operadora, suspendendo temporariamente a comercialização de todos os seus planos de saúde até que as irregularidades sejam corrigidas.
- Cancelamento da Autorização de Funcionamento: Nos casos mais graves e recorrentes de descumprimento, a ANS pode cancelar a autorização de funcionamento da operadora, o que significa o encerramento definitivo de suas atividades no mercado de saúde suplementar.
Além das sanções mencionadas acima, a ANS também pode adotar outras medidas administrativas, como a imposição de exigências específicas para a regularização das irregularidades, a publicização das infrações cometidas pelas operadoras e a aplicação de medidas de monitoramento e fiscalização mais rigorosas.
É fundamental que as operadoras de planos de saúde estejam em conformidade com as disposições da RN 387 e demais regulamentações da ANS para evitar consequências adversas para seus negócios e garantir a qualidade e segurança dos serviços prestados aos beneficiários dos planos de saúde.
Impacto da RN 387 na qualidade dos serviços prestados pelos planos de saúde.
A Resolução Normativa 387 (RN 387) da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) tem um impacto significativo na qualidade dos serviços prestados pelos planos de saúde no Brasil. Algumas das maneiras pelas quais a RN 387 influencia a qualidade dos serviços incluem:
- Padrões Mínimos de Qualidade: A RN 387 estabelece padrões mínimos de qualidade que as operadoras de planos de saúde devem cumprir em relação à estrutura organizacional, atendimento ao beneficiário, rede credenciada de prestadores de serviços de saúde, entre outros aspectos. Isso garante que os beneficiários recebam serviços de saúde que atendam a certos critérios de qualidade.
- Transparência e Informação: A normativa exige que as operadoras forneçam informações claras e precisas aos beneficiários sobre seus direitos, coberturas, procedimentos de autorização, rede credenciada, entre outros. Isso ajuda os beneficiários a tomar decisões informadas sobre sua saúde e a entender melhor os serviços disponíveis para eles.
- Fiscalização e Controle: A ANS realiza fiscalizações periódicas nas operadoras para garantir o cumprimento da RN 387 e outras regulamentações. Isso ajuda a identificar problemas de qualidade e a tomar medidas corretivas para garantir que as operadoras estejam em conformidade com as normas estabelecidas.
- Garantia de Acesso e Continuidade de Atendimento: A RN 387 estabelece medidas para garantir o acesso dos beneficiários aos serviços de saúde e a continuidade do atendimento, mesmo em situações adversas, como a suspensão temporária das atividades da operadora.
- Proteção dos Direitos dos Consumidores: Ao estabelecer requisitos para a operação das operadoras e garantir a transparência e a qualidade dos serviços, a RN 387 contribui para a proteção dos direitos dos consumidores de planos de saúde, assegurando que eles recebam o atendimento adequado e que suas demandas sejam atendidas de acordo com a legislação vigente.
Em resumo, a RN 387 tem um impacto positivo na qualidade dos serviços prestados pelos planos de saúde, garantindo que os beneficiários tenham acesso a serviços de saúde de qualidade, transparentes e seguros, além de promover a proteção de seus direitos como consumidores.
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Comparação entre a RN 387 e outras normativas relacionadas ao setor de saúde suplementar.
A comparação entre a Resolução Normativa 387 (RN 387) da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e outras normativas relacionadas ao setor de saúde suplementar pode fornecer insights importantes sobre as diferentes abordagens regulatórias adotadas ao longo do tempo. Aqui estão algumas das comparações possíveis:
- RN 387 vs. RNs Anteriores: A RN 387 pode ser comparada com resoluções normativas anteriores da ANS para identificar mudanças, evoluções ou aprimoramentos na regulamentação do setor. Isso pode incluir diferenças nos critérios de autorização de funcionamento, exigências de qualidade, transparência, entre outros aspectos.
- RN 387 vs. Leis e Regulamentos: A RN 387 pode ser comparada com leis e regulamentos mais amplos relacionados ao setor de saúde suplementar, como a Lei dos Planos de Saúde (Lei nº 9.656/1998) e outras normativas complementares. Isso pode ajudar a entender como a resolução se encaixa no contexto regulatório mais amplo e como ela complementa ou amplia as disposições legais existentes.
- RN 387 vs. Normativas Internacionais: A RN 387 pode ser comparada com normativas e práticas regulatórias adotadas em outros países para identificar semelhanças, diferenças e melhores práticas. Isso pode ajudar a contextualizar a abordagem regulatória brasileira em relação a padrões internacionais de qualidade e segurança em saúde suplementar.
- RN 387 vs. Regulamentações Específicas: A RN 387 pode ser comparada com regulamentações específicas relacionadas a temas como cobertura de procedimentos, rede credenciada, monitoramento de qualidade, entre outros. Isso pode ajudar a entender como a resolução se relaciona com aspectos específicos da operação das operadoras de planos de saúde.
Ao realizar essas comparações, é possível identificar pontos fortes e fracos da RN 387, bem como oportunidades de aprimoramento na regulamentação do setor de saúde suplementar, visando sempre promover a qualidade, segurança e acessibilidade dos serviços de saúde para a população brasileira.
Tendências futuras na regulamentação dos planos de saúde e possíveis atualizações na RN 387.
As tendências futuras na regulamentação dos planos de saúde e possíveis atualizações na Resolução Normativa 387 (RN 387) podem ser influenciadas por uma série de fatores e demandas do mercado, da sociedade e do próprio setor de saúde suplementar. Algumas das tendências e atualizações possíveis incluem:
- Incorporação de Tecnologia e Inovação: Com o avanço da tecnologia na área da saúde, é possível que futuras atualizações da RN 387 incorporem requisitos relacionados à utilização de tecnologias digitais, telemedicina, inteligência artificial e outras inovações para melhorar a qualidade e eficiência dos serviços prestados pelos planos de saúde.
- Ênfase na Qualidade e Resultados em Saúde: Pode haver uma maior ênfase na avaliação da qualidade e dos resultados em saúde entregues pelos planos de saúde, incluindo indicadores de desempenho, satisfação do paciente, prevenção de doenças e promoção da saúde.
- Ampliação da Transparência e Informação: Futuras atualizações da RN 387 podem buscar ampliar ainda mais a transparência e a informação fornecida aos beneficiários dos planos de saúde, garantindo que eles tenham acesso a informações claras e precisas sobre seus direitos, coberturas, rede credenciada, entre outros aspectos.
- Foco na Sustentabilidade Financeira: Considerando os desafios financeiros enfrentados pelo setor de saúde suplementar, é possível que futuras atualizações da RN 387 incluam medidas destinadas a promover a sustentabilidade financeira das operadoras de planos de saúde, como o aprimoramento da gestão de riscos e a redução de desperdícios.
- Adaptação a Novos Modelos de Cuidado: Com a evolução dos modelos de cuidado em saúde, incluindo a promoção da integralidade, coordenação e continuidade do cuidado, é possível que futuras atualizações da RN 387 incentivem e regulamentem a adoção desses modelos pelos planos de saúde.
- Ênfase na Equidade e Acesso Universal: Em linha com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), é possível que futuras atualizações da RN 387 enfatizem a importância da equidade e do acesso universal aos serviços de saúde, garantindo que todos os beneficiários tenham acesso a cuidados de saúde adequados e oportunos.
Essas são apenas algumas das possíveis tendências e atualizações que podem influenciar a regulamentação dos planos de saúde e a RN 387 no futuro. É importante que as atualizações regulatórias estejam alinhadas com as necessidades e demandas da população, promovendo sempre a qualidade, segurança e acessibilidade dos serviços de saúde suplementar.
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Experiências de sucesso de operadoras de planos de saúde em conformidade com a RN 387.
Existem diversas operadoras de planos de saúde que se destacam por sua conformidade com a Resolução Normativa 387 (RN 387) da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e por oferecerem serviços de qualidade aos beneficiários. Aqui estão algumas experiências de sucesso de operadoras de planos de saúde em conformidade com a RN 387:
- Amil: A Amil é uma das maiores operadoras de planos de saúde do Brasil e é reconhecida por sua ampla rede credenciada, cobertura abrangente e qualidade dos serviços prestados. A empresa investe em tecnologia e inovação para melhorar a experiência do beneficiário e garantir a conformidade com as normativas da ANS.
- Unimed: A Unimed é uma cooperativa de médicos que opera em todo o país e se destaca por sua atuação regionalizada e foco na promoção da saúde e prevenção de doenças. A empresa possui uma vasta rede de médicos cooperados e unidades de atendimento, oferecendo uma ampla gama de serviços de saúde para seus beneficiários.
- SulAmérica: A SulAmérica é uma das seguradoras mais tradicionais do Brasil e oferece uma variedade de planos de saúde individuais, familiares e empresariais. A empresa investe em programas de prevenção e promoção da saúde, além de oferecer uma ampla rede credenciada e atendimento de qualidade aos seus beneficiários.
- Bradesco Saúde: A Bradesco Saúde é conhecida por sua excelência no atendimento ao cliente e na gestão de saúde, oferecendo uma ampla gama de serviços e benefícios para seus segurados. A empresa possui uma rede credenciada de alta qualidade e investe em programas de prevenção e promoção da saúde.
- Hapvida: O Hapvida é uma operadora de planos de saúde com atuação principalmente nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. A empresa se destaca por sua atuação integrada, oferecendo serviços de assistência médica, odontológica, hospitalar e diagnóstico, além de investir em tecnologia e inovação para melhorar a experiência do beneficiário.
Essas são apenas algumas das operadoras de planos de saúde que se destacam por sua conformidade com a RN 387 e por oferecerem serviços de qualidade aos beneficiários. O sucesso dessas empresas está diretamente relacionado ao seu compromisso com a qualidade, transparência e segurança dos serviços prestados, além do cumprimento das normativas estabelecidas pela ANS.
Recomendações para beneficiários na escolha de planos de saúde em conformidade com a RN 387.
Para beneficiários que desejam escolher planos de saúde em conformidade com a Resolução Normativa 387 (RN 387) da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), aqui estão algumas recomendações importantes a serem consideradas:
- Verificar a Regularidade da Operadora: Antes de contratar um plano de saúde, verifique se a operadora está devidamente registrada na ANS e se possui autorização de funcionamento. Isso garante que a operadora esteja em conformidade com as normas regulatórias e ofereça serviços legalmente reconhecidos.
- Avaliar a Rede Credenciada: Verifique a rede credenciada de médicos, hospitais e outros prestadores de serviços de saúde oferecidos pelo plano. Certifique-se de que a rede atende às suas necessidades de localização, especialidades médicas e qualidade dos serviços.
- Analisar as Coberturas e Exclusões: Leia atentamente as coberturas e exclusões do plano de saúde para garantir que ele atenda às suas necessidades específicas de saúde, incluindo procedimentos médicos, tratamentos, exames e internações hospitalares.
- Avaliar o Custo-Benefício: Compare os custos do plano de saúde, incluindo mensalidades, coparticipações e franquias, com os benefícios oferecidos. Avalie se o plano oferece um bom custo-benefício em termos de cobertura, qualidade dos serviços e acesso à rede credenciada.
- Verificar Reputação e Avaliações: Pesquise a reputação da operadora de planos de saúde, incluindo avaliações de clientes, índices de satisfação e reclamações registradas na ANS. Isso pode ajudar a identificar operadoras confiáveis e com bom histórico de atendimento ao cliente.
- Consultar Informações da ANS: Acesse o site da ANS para consultar informações sobre a operadora e o plano de saúde desejado, incluindo dados de qualificação, coberturas, reclamações, entre outros. Isso fornece informações adicionais para uma escolha informada.
- Buscar Recomendações Profissionais: Considere buscar recomendações de profissionais de saúde, como médicos ou corretores de seguros, para orientações sobre os melhores planos de saúde disponíveis de acordo com suas necessidades e perfil de saúde.
Ao seguir estas recomendações, os beneficiários podem fazer uma escolha mais informada e segura na hora de contratar um plano de saúde em conformidade com a RN 387 e garantir acesso a serviços de qualidade e segurança.
Texto Original RN 387
RESOLUÇÃO NORMATIVA – RN Nº 387, DE 28 DE OUTUBRO DE 2015
(Revogada pela RN nº 428, de 07/11/2017)
Atualiza o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que constitui a referência básica para cobertura assistencial mínima nos planos privados de assistência à saúde, contratados a partir de 1º de janeiro de 1999; fixa as diretrizes de atenção à saúde; revoga as Resoluções Normativas – RN nº 338, de 21 de outubro de 2013, RN nº 349, de 9 de maio de 2014; e da outras providências.
A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, em vista do que dispõe o § 4º do artigo 10 da Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998; o inciso III do artigo 4º e o inciso II do artigo 10, ambos da Lei nº 9.961, de 28 de janeiro de 2000; e a alínea “a” do inciso II do artigo 86 da Resolução Normativa – RN nº 197, de 16 de julho de 2009, em reunião realizada em XXXX, adotou a seguinte Resolução Normativa, e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação.
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES.
Seção I
Do Objeto
Art. 1º Esta Resolução atualiza o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que constitui a referência básica para cobertura mínima obrigatória da atenção à saúde nos planos privados de assistência à saúde, contratados a partir de 1º de janeiro de 1999, e naqueles adaptados conforme a Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998.
Parágrafo único Atualiza-se também o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde de Alta Complexidade – PAC, definido, para fins de cobertura, como procedimentos extraídos do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, identificado no Anexo I, que pode ser objeto de cobertura parcial temporária – CPT nos casos de doenças e lesões preexistentes – DLP, conforme o disposto em Resolução específica.
Art. 2º As operadoras de planos privados de assistência à saúde poderão oferecer cobertura maior do que a mínima obrigatória prevista nesta Resolução Normativa e nos seus Anexos, por sua iniciativa ou mediante expressa previsão no instrumento contratual referente ao plano privado de assistência à saúde.
Art. 3º Esta Resolução é composta por quatro Anexos:
I – o Anexo I lista os procedimentos e eventos de cobertura mínima obrigatória, respeitando-se a segmentação contratada;
II – o Anexo II apresenta as Diretrizes de Utilização – DUT, que estabelecem os critérios, baseados nas melhores evidências científicas disponíveis, a serem observados para que sejam asseguradas as coberturas de alguns procedimentos e eventos especificamente indicados no Anexo I;
III – o Anexo III apresenta as Diretrizes Clínicas – DC, que visam à melhor prática clínica, abordando manejos e orientações mais amplas, baseadas nas melhores evidências científicas disponíveis, e também definem a cobertura mínima obrigatória; e
IV – o Anexo IV apresenta o Protocolo de Utilização – PROUT para alguns procedimentos e eventos em saúde listados no Rol.
Seção II
Dos Princípios de Atenção à Saúde na Saúde Suplementar
Art. 4º A atenção à saúde na saúde suplementar deverá observar os seguintes princípios:
I – atenção multiprofissional;
II – integralidade das ações respeitando a segmentação contratada;
III – incorporação de ações de promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças, bem como de estímulo ao parto normal;
IV – uso da epidemiologia para monitoramento da qualidade das ações e gestão em saúde; e
V – adoção de medidas que evitem a estigmatização e a institucionalização dos portadores de transtornos mentais, visando ao aumento de sua autonomia.
Parágrafo único. Os princípios estabelecidos neste artigo devem ser observados em todos os níveis de complexidade da atenção, respeitando-se as segmentações contratadas, visando à promoção da saúde, à prevenção de riscos e doenças, ao diagnóstico, ao tratamento, à recuperação e à reabilitação.
Art. 5º Os procedimentos e eventos listados nesta Resolução Normativa e nos seus Anexos poderão ser executados por qualquer profissional de saúde habilitado para a sua realização, conforme legislação específica sobre as profissões de saúde e regulamentação de seus respectivos conselhos profissionais, respeitados os critérios de credenciamento, referenciamento, reembolso ou qualquer outro tipo de relação entre a operadora de planos privados de assistência à saúde e prestadores de serviços de saúde.
§ 1º Os procedimentos listados nesta Resolução Normativa e nos seus Anexos serão de cobertura obrigatória quando solicitados pelo médico assistente, conforme disposto no artigo 12 da Lei nº 9.656, de 1998, com exceção dos procedimentos odontológicos e dos procedimentos vinculados aos de natureza odontológica – aqueles executados por cirurgião-dentista ou os recursos, exames e técnicas auxiliares necessários ao diagnóstico, tratamento e prognóstico odontológicos – que poderão ser solicitados ou executados diretamente pelo cirurgião-dentista.
§ 2º Os procedimentos eletivos a serem realizados conjuntamente por médico e cirurgião-dentista, visando a adequada segurança, a responsabilidade assistencial ao paciente é do profissional que indicou o procedimento, conforme Resolução do Conselho Federal de Odontologia nº 100, de 18 de março de 2010 e Resolução do Conselho Federal de Medicina nº 1.950, de 10 de junho de 2010.
CAPÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção Única
Das Coberturas Assistenciais
Art. 6º As operadoras de planos privados de assistência à saúde deverão oferecer obrigatoriamente o plano-referência de que trata o artigo 10 da Lei nº 9.656, de 1998, podendo oferecer, alternativamente, planos ambulatorial, hospitalar, hospitalar com obstetrícia, odontológico e suas combinações, ressalvada a exceção disposta no §3 º do artigo 10 da Lei nº 9.656, de 1998.
Art. 7º Os eventos e procedimentos relacionados nesta RN e nos seus Anexos, que necessitem de anestesia, com ou sem a participação de profissional médico anestesista, terão sua cobertura assistencial obrigatória, caso haja indicação clínica, respeitando-se os critérios de credenciamento, referenciamento, reembolso ou qualquer tipo de relação entre a operadora de planos privados de assistência à saúde e prestadores de serviços de saúde.
Parágrafo único. Os insumos necessários para realização de procedimentos cobertos nesta RN ou nos seus Anexos, assim como a equipe cirúrgica necessária para a realização de procedimentos cirúrgicos terão sua cobertura assistencial obrigatória, caso haja indicação clínica, respeitando-se os critérios de credenciamento, referenciamento, reembolso ou qualquer tipo de relação entre a operadora de planos privados de assistência à saúde e prestadores de serviços de saúde.
Art. 8º As ações de planejamento familiar de que trata o inciso III do artigo 35-C da Lei nº 9.656, de 1998, devem envolver as atividades de educação, aconselhamento e atendimento clínico previstas nos Anexos desta Resolução, observando-se as seguintes definições:
I – planejamento familiar: conjunto de ações de regulação da fecundidade que garanta direitos iguais de constituição, limitação ou aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo casal;
II – concepção: fusão de um espermatozóide com um óvulo, resultando na formação de um zigoto;
III – anticoncepção: prevenção da concepção por bloqueio temporário ou permanente da fertilidade;
IV – atividades educacionais: são aquelas executadas por profissional de saúde habilitado mediante a utilização de linguagem acessível, simples e precisa, com o objetivo de oferecer aos beneficiários os conhecimentos necessários para a escolha e posterior utilização do método mais adequado e propiciar a reflexão sobre temas relacionados à concepção e à anticoncepção, inclusive à sexualidade, podendo ser realizadas em grupo ou individualmente e permitindo a troca de informações e experiências baseadas na vivência de cada indivíduo do grupo;
V – aconselhamento: processo de escuta ativa que pressupõe a identificação e acolhimento das demandas do indivíduo ou casal relacionadas às questões de planejamento familiar, prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis/Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – DST/AIDS e outras patologias que possam interferir na concepção/parto; e
VI – atendimento clínico: realizado após as atividades educativas, incluindo anamnese, exame físico geral e ginecológico para subsidiar a escolha e prescrição do método mais adequado para concepção ou anticoncepção.
Art. 9º Os procedimentos de transplante, no âmbito da prestação de serviços de saúde suplementar, deverão submeter-se à legislação específica vigente.
§ 1º Na saúde suplementar, os candidatos a transplante de órgãos e tecidos provenientes de doador cadáver deverão obrigatoriamente estar inscritos em uma das Centrais de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos – CNCDO e sujeitar-se-ão ao critério de fila única de espera e de seleção.
§ 2º As entidades privadas e equipes especializadas interessadas na realização de transplantes deverão observar o regulamento técnico – legislação vigente do Ministério da Saúde – que dispõe quanto à forma de autorização e cadastro junto ao Sistema Nacional de Transplante -SNT.
§ 3º São competências privativas das CNCDO, dentro das funções de gerenciamento que lhes são atribuídas pela legislação em vigor:
I – determinar o encaminhamento de equipe especializada; e
II – providenciar o transporte de tecidos e órgãos ao estabelecimento de saúde autorizado em que se encontre o receptor.
§ 4º Os exames e procedimentos pré e pós-transplantes, para fins das disposições da RN nº 259, de 17 de junho de 2011, são considerados procedimentos de urgência e emergência, respeitadas as segmentações, os prazos de carência e a Cobertura Parcial Temporária – CPT.
Art. 10. A atenção prestada aos portadores de transtornos mentais deverá priorizar o atendimento ambulatorial e em consultórios, utilizando a internação psiquiátrica apenas como último recurso terapêutico e sempre que houver indicação do médico assistente.
Parágrafo único. Todos os procedimentos clínicos ou cirúrgicos decorrentes de transtornos mentais, inclusive aqueles necessários ao atendimento das lesões auto-infligidas, estão obrigatoriamente cobertos.
Art. 11. Os procedimentos necessários ao tratamento das complicações clínicas e cirúrgicas, decorrentes de procedimentos não cobertos, têm cobertura obrigatória quando constarem do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, respeitadas as segmentações e os prazos de carência e Cobertura Parcial Temporária – CPT.
Parágrafo único. Procedimentos necessários ao seguimento de eventos excluídos da cobertura, como internação em leito de terapia intensiva após transplante não coberto, não são considerados tratamento de complicações, mas parte integrante do procedimento inicial, não havendo obrigatoriedade de sua cobertura por parte das operadoras de planos privados de assistência à saúde.
Art. 12. Os procedimentos realizados por laser, radiofrequência, robótica, neuronavegação ou outro sistema de navegação, escopias e técnicas minimamente invasivas somente terão cobertura assegurada quando assim especificados no Anexo I, de acordo com a segmentação contratada.
Parágrafo único. Todas as escopias listadas nos Anexos têm igualmente assegurada a cobertura com dispositivos ópticos ou de vídeo para captação das imagens.
Art. 13. O atendimento deve ser assegurado independente da circunstância e do local de ocorrência do evento, respeitadas a segmentação, a área de atuação e abrangência, a rede de prestadores de serviços contratada, credenciada ou referenciada da operadora de plano privado de assistência à saúde e os prazos de carência estabelecidos no contrato.
Art. 14. Caso a operadora ofereça a internação domiciliar em substituição à internação hospitalar, com ou sem previsão contratual, deverá obedecer às exigências previstas nos normativos vigentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA e nas alíneas “c”, “d”, “e” e “g” do inciso II do artigo 12 da Lei nº 9.656, de 1998.
Parágrafo único. Nos casos em que a assistência domiciliar não se dê em substituição à internação hospitalar, tal assistência deverá obedecer à previsão contratual ou à negociação entre as partes.
Art. 15. Nos contratos de planos individuais ou familiares, coletivos por adesão e coletivos empresariais é obrigatória a cobertura dos procedimentos listados no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, relacionados ou não com a saúde ocupacional e acidentes de trabalho, respeitadas as segmentações contratadas.
§ 1º Para fins de cobertura obrigatória pelos planos privados de assistência à saúde, entende-se como cobertura relacionada com a saúde ocupacional, o diagnóstico, o tratamento, a recuperação e a reabilitação de doenças relacionadas ao processo de trabalho listadas na Portaria 1.339 MS/GM, de 18 de novembro de 1999.
§ 2º Salvo disposição contratual em contrário, exclui-se da cobertura obrigatória a ser garantida pelas operadoras de planos privados de assistência à saúde a realização dos exames médicos admissionais, periódicos, de retorno ao trabalho, de mudança de função e demissionais.
Art. 16. Os procedimentos e eventos em saúde de cobertura obrigatória, contemplados nesta Resolução Normativa e nos seus Anexos, que envolvam a colocação, inserção e/ou fixação de órteses, próteses ou outros materiais possuem cobertura igualmente assegurada de sua remoção e/ou retirada.
Art. 17. Taxas, materiais, contrastes, medicamentos, entre outros, necessários para a execução de procedimentos e eventos em saúde de cobertura obrigatória, contemplados nesta Resolução Normativa e nos seus Anexos, possuem cobertura obrigatória, desde que estejam regularizados e registrados e suas indicações constem da bula/manual junto a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA e respeitados os critérios de credenciamento, referenciamento, reembolso ou qualquer outro tipo de relação entre a operadora de planos privados de assistência à saúde e prestadores de serviços de saúde.
Art. 18. No caso de procedimentos sequenciais e/ou contínuos, tais como quimioterapia, radioterapia, hemodiálise e diálise peritonial, a operadora deve assegurar a continuidade do tratamento conforme prescrição do profissional assistente e justificativa clínica, respeitadas as segmentações, os prazos de carência e a Cobertura Parcial Temporária – CPT.
§ 1º A continuidade do tratamento deve ser realizada no prazo definido pelo médico assistente, não cabendo nova contagem ou recontagem dos prazos de atendimento estabelecidos pela RN nº 259, de 2011.
§ 2º O procedimento “Medicamentos para o controle de efeitos adversos e adjuvantes relacionados a tratamentos antineoplásicos” é considerado como continuidade dos procedimentos de quimioterapia e terapia antineoplásica oral para o tratamento do câncer, não cabendo nova contagem ou recontagem de prazo de atendimento para aquele procedimento.
Art. 19. Os planos privados de assistência à saúde deverão assegurar cobertura para medicamentos registrados/regularizados na ANVISA que sejam utilizados nos procedimentos diagnósticos e terapêuticos contemplados na presente Resolução Normativa e em seus Anexos, de acordo com a segmentação contratada.
Subseção I
Do Plano-Referência
Art. 20. A cobertura assistencial de que trata o plano-referência compreende todos os procedimentos clínicos, cirúrgicos, obstétricos e os atendimentos de urgência e emergência, na forma estabelecida no artigo 10 da Lei nº 9.656, de 1998.
§ 1º São permitidas as seguintes exclusões assistenciais:
I – tratamento clínico ou cirúrgico experimental, isto é, aquele que:
a) emprega medicamentos, produtos para a saúde ou técnicas não registrados/não regularizados no país;
b) é considerado experimental pelo Conselho Federal de Medicina – CFM ou pelo Conselho Federal de Odontologia- CFO; ou
c) não possui as indicações descritas na bula/manual registrado na ANVISA (uso off-label).
II – procedimentos clínicos ou cirúrgicos para fins estéticos, bem como órteses e próteses para o mesmo fim, ou seja, aqueles que não visam restauração parcial ou total da função de órgão ou parte do corpo humano lesionada, seja por enfermidade, traumatismo ou anomalia congênita;
III – inseminação artificial, entendida como técnica de reprodução assistida que inclui a manipulação de oócitos e esperma para alcançar a fertilização, por meio de injeções de esperma intracitoplasmáticas, transferência intrafalopiana de gameta, doação de oócitos, indução da ovulação, concepção póstuma, recuperação espermática ou transferência intratubária do zigoto, entre outras técnicas;
IV – tratamento de rejuvenescimento ou de emagrecimento com finalidade estética, assim como em spas, clínicas de repouso e estâncias hidrominerais;
V – fornecimento de medicamentos e produtos para a saúde importados não nacionalizados, isto é, aqueles produzidos fora do território nacional e sem registro vigente na ANVISA;
VI – fornecimento de medicamentos para tratamento domiciliar, isto é, aqueles prescritos pelo médico assistente para administração em ambiente externo ao de unidade de saúde, com exceção dos medicamentos previstos no inciso XII do art. 20 e inciso X do art. 21 desta RN e, ressalvado o disposto no artigo 14 desta Resolução Normativa;
VI – fornecimento de medicamentos para tratamento domiciliar, isto é, aqueles prescritos pelo médico assistente para a administração em ambiente externo ao de unidade de saúde, com exceção dos medicamentos previstos nos incisos X e XI do art. 21 desta RN e, ressalvando o disposto no artigo 14 desta resolução normativa; (Redação dada pela Retificação publicada no DOU em 04 de Dezembro de 2015, Seção 1, página 41)
VII – fornecimento de próteses, órteses e seus acessórios não ligados ao ato cirúrgico;
VIII – tratamentos ilícitos ou antiéticos, assim definidos sob o aspecto médico, ou não reconhecidos pelas autoridades competentes;
IX – casos de cataclismos, guerras e comoções internas, quando declarados pela autoridade competente; e
X – estabelecimentos para acolhimento de idosos e internações que não necessitem de cuidados médicos em ambiente hospitalar.
§ 2º Prótese é entendida como qualquer material permanente ou transitório que substitua total ou parcialmente um membro, órgão ou tecido.
§ 3º Órtese é entendida como qualquer material permanente ou transitório que auxilie as funções de um membro, órgão ou tecido, sendo não ligados ao ato cirúrgico os materiais cuja colocação ou remoção não requeiram a realização de ato cirúrgico.
§ 4º A referência para classificação dos diversos materiais utilizados pela medicina no país como órteses ou próteses deverá estar de acordo com a lista a ser disponibilizada e atualizada periodicamente no endereço eletrônico da ANS na Internet (www.ans.gov.br), não sendo esta, uma lista que atribua cobertura obrigatória aos materiais ali descritos.
Subseção II
Do Plano Ambulatorial
Art. 21. O Plano Ambulatorial compreende os atendimentos realizados em consultório ou em ambulatório, definidos e listados no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, não incluindo internação hospitalar ou procedimentos para fins de diagnóstico ou terapia que, embora prescindam de internação, demandem o apoio de estrutura hospitalar por período superior a 12 (doze) horas, ou serviços como unidade de terapia intensiva e unidades similares, observadas as seguintes exigências:
I – cobertura de consultas médicas em número ilimitado em clínicas básicas e especializadas (especialidades médicas), inclusive obstétrica para pré-natal, reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina – CFM;
II – cobertura de serviços de apoio diagnóstico, tratamentos e demais procedimentos ambulatoriais, incluindo procedimentos cirúrgicos ambulatoriais solicitados pelo médico ou pelo cirurgião-dentista assistente, mesmo quando realizados em ambiente hospitalar, desde que não se caracterize como internação conforme preceitua o caput deste artigo;
III – cobertura de consultas ou sessões com nutricionista, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional e psicólogo de acordo com o estabelecido nos Anexos desta Resolução Normativa;
IV – cobertura de psicoterapia de acordo com o número de sessões estabelecido nos Anexos desta Resolução Normativa, que poderá ser realizada tanto por psicólogo como por médico devidamente habilitados;
V – cobertura dos procedimentos de reeducação e reabilitação física listados nos Anexos desta Resolução Normativa, que podem ser realizados tanto por fisiatra como por fisioterapeuta, em número ilimitado de sessões por ano;
VI – cobertura das ações de planejamento familiar, listadas no Anexo I desta Resolução, para segmentação ambulatorial;
VII – cobertura de atendimentos caracterizados como de urgência e emergência conforme resolução específica vigente sobre o tema;
VIII – cobertura de remoção, depois de realizados os atendimentos classificados como urgência ou emergência, quando caracterizada pelo médico assistente a falta de recursos oferecidos pela unidade para a continuidade da atenção ao paciente ou pela necessidade de internação;
IX – cobertura de hemodiálise e diálise peritonial – CAPD;
X – cobertura de quimioterapia oncológica ambulatorial, entendida como aquela baseada na administração de medicamentos para tratamento do câncer, incluindo medicamentos para o controle de efeitos adversos relacionados ao tratamento e adjuvantes (medicamentos empregados de forma associada aos quimioterápicos citostáticos com a finalidade de intensificar seu desempenho ou de atuar de forma sinérgica ao tratamento) que, independentemente da via de administração e da classe terapêutica, necessitem, conforme prescrição do médico assistente, ser administrados sob intervenção ou supervisão direta de profissionais de saúde dentro de estabelecimento de Saúde;
XI – cobertura de medicamentos antineoplásicos orais para uso domiciliar, assim como medicamentos para o controle de efeitos adversos e adjuvantes de uso domiciliar relacionados ao tratamento antineoplásico oral e/ou venoso, respeitando preferencialmente as seguintes características:
a) medicamento genérico: medicamento similar a um produto de referência ou inovador, que se pretende ser com este intercambiável, geralmente produzido após expiração ou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade, e designado pela Denominação Comum Brasileira – DCB ou, na sua ausência, pela Denominação Comum Internacional – DCI, conforme definido pela Lei nº 9.787, de 10 de fevereiro de 1999; e
b) medicamento fracionado: medicamento fornecido em quantidade distinta da embalagem original, conforme necessidade do paciente e definição do órgão competente – ANVISA.
XII – cobertura dos procedimentos de radioterapia listados no Anexo I desta Resolução para a segmentação ambulatorial;
XIII – cobertura dos procedimentos de hemodinâmica ambulatoriais que prescindam de internação e de apoio de estrutura hospitalar por período superior a 12 (doze) horas, unidade de terapia intensiva e unidades similares e que estejam descritos no segmento ambulatorial do Anexo I desta Resolução Normativa;
XIV – cobertura de hemoterapia ambulatorial; e
XV – cobertura das cirurgias oftalmológicas ambulatoriais listadas nos Anexos desta Resolução.
§ 1º Para fins de aplicação do artigo 10 da Lei nº 9.656, de 1998, é permitida, para a segmentação ambulatorial, a exclusão de:
I – procedimentos que exijam forma de anestesia diversa da anestesia local, sedação ou bloqueio;
II – quimioterapia oncológica intra-tecal ou que demande internação; e
III – embolizações.
§ 2º Para efeitos do disposto no inciso I do caput, as áreas de atuação estabelecidas pelo Conselho Federal de Medicina não são consideradas especialidades médicas.
Subseção III
Do Plano Hospitalar
Art. 22. O Plano Hospitalar compreende os atendimentos realizados em todas as modalidades de internação hospitalar e os atendimentos caracterizados como de urgência e emergência, conforme Resolução específica vigente, não incluindo atendimentos ambulatoriais para fins de diagnóstico, terapia ou recuperação, ressalvado o disposto no inciso X deste artigo, observadas as seguintes exigências:
I – cobertura, em número ilimitado de dias, de todas as modalidades de internação hospitalar;
II – quando houver previsão de mecanismos financeiros de regulação disposto em contrato para internação hospitalar, o referido aplica-se a todas as especialidades médicas, contudo a coparticipação nas hipóteses de internações psiquiátricas somente poderá ser exigida considerando os seguintes termos, que deverão ser previstos em contrato:
a) somente haverá fator moderador quando ultrapassados 30 dias de internação contínuos ou não, nos 12 meses de vigência; e
b) a coparticipação poderá ser crescente ou não, estando limitada ao máximo de 50% do valor contratado entre a operadora de planos privados de assistência à saúde e o respectivo prestador de serviços de saúde.
III – cobertura de hospital-dia (recurso intermediário entre a internação e o ambulatório, que deve desenvolver programas de atenção e cuidados intensivos por equipe multiprofissional, visando substituir a internação convencional, e proporcionando ao beneficiário a mesma amplitude de cobertura oferecida em regime de internação hospitalar) para transtornos mentais, de acordo com as Diretrizes de Utilização estabelecidas no Anexo II desta Resolução;
IV – cobertura de transplantes listados nos Anexos desta Resolução Normativa, e dos procedimentos a eles vinculados, incluindo:
a) as despesas assistenciais com doadores vivos, as quais estão sob expensas da operadora de planos privados de assistência à saúde do beneficiário receptor;
b) os medicamentos utilizados durante a internação;
c) o acompanhamento clínico em todo o período pós-operatório, que compreende não só o pós-operatório imediato (primeiras 24 horas da realização da cirurgia) e mediato (entre 24 horas e 48 horas da realização da cirurgia), mas também o pós-operatório tardio (a partir de 48 horas da realização da cirurgia), exceto medicamentos de manutenção; e
d) as despesas com captação, transporte e preservação dos órgãos na forma de ressarcimento ao SUS.
V – cobertura de consultas, sessões ou avaliações por outros profissionais de saúde, de forma ilimitada durante o período de internação hospitalar, quando indicado pelo médico ou odontólogo assistente, obedecidos aos seguintes critérios:
a) que seja dentro do escopo de atuação dos profissionais de saúde indicados e em conformidade com a legislação específica sobre as profissões de saúde e a regulamentação dos respectivos conselhos profissionais; e
b) que, no caso de ser necessária à realização de procedimentos, estes constem do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde definido por esta Resolução Normativa, respeitando-se a segmentação contratada;
VI – cobertura de órteses e próteses ligadas aos atos cirúrgicos listados nos Anexos desta Resolução;
VII – cobertura das despesas, incluindo alimentação e acomodação, relativas ao acompanhante, salvo contraindicação justificada do médico ou do cirurgião-dentista assistente, nos seguintes casos:
a) crianças e adolescentes menores de 18 anos;
b) idosos a partir do 60 anos de idade; e
c) pessoas com deficiência.
VIII – cobertura dos procedimentos cirúrgicos buco-maxilo-faciais listados nos Anexos desta Resolução, para a segmentação hospitalar, conforme disposto no artigo 5° desta Resolução Normativa, incluindo a solicitação de exames complementares e o fornecimento de medicamentos, anestésicos, gases medicinais, transfusões, assistência de enfermagem, alimentação, órteses, próteses e demais materiais ligados ao ato cirúrgico utilizados durante o período de internação hospitalar;
IX – cobertura da estrutura hospitalar necessária à realização dos procedimentos odontológicos passíveis de realização ambulatorial, mas que por imperativo clínico necessitem de internação hospitalar, com equipe de saúde necessária à complexidade do caso, incluindo exames complementares e o fornecimento de medicamentos, anestésicos, gases medicinais, transfusões, assistência de enfermagem e alimentação utilizados durante o período de internação hospitalar;
X – cobertura obrigatória para os seguintes procedimentos considerados especiais cuja necessidade esteja relacionada à continuidade da assistência prestada em nível de internação hospitalar:
a) hemodiálise e diálise peritonial – CAPD;
b) quimioterapia oncológica ambulatorial, como definida no inciso XI do artigo 20 desta Resolução e os medicamentos para tratamento antineoplásico domiciliar de uso oral;
b) quimioterapia oncológica ambulatorial, como definida no inciso XI do artigo 21 desta Resolução e os medicamentos para tratamento antineoplásico domiciliar de uso oral. (Redação dada pela Retificação publicada no DOU em 04 de Dezembro de 2015, Seção 1, página 41)
c) procedimentos radioterápicos previstos no Anexo I desta Resolução para as segmentações ambulatorial e hospitalar;
d) hemoterapia;
e) nutrição parenteral ou enteral;
f) procedimentos diagnósticos e terapêuticos em hemodinâmica descritos nos Anexos desta Resolução Normativa;
g) embolizações listadas nos Anexos desta Resolução Normativa;
h) radiologia intervencionista;
i) exames pré-anestésicos ou pré-cirúrgicos;
j) procedimentos de reeducação e reabilitação física listados nos Anexos desta Resolução Normativa; e
k) acompanhamento clínico no pós-operatório imediato, mediato e tardio dos pacientes submetidos aos transplantes listados nos Anexos, exceto fornecimento de medicação de manutenção.
§ 1º Para fins do disposto no inciso VI deste artigo, deve ser observado o seguinte:
I – cabe ao médico ou ao cirurgião-dentista assistente a prerrogativa de determinar as características (tipo, matéria-prima e dimensões) das órteses, das próteses e dos materiais especiais – OPME necessários à execução dos procedimentos contidos nos Anexos desta Resolução Normativa;
II – o profissional requisitante deve, quando assim solicitado pela operadora de plano privado de assistência à saúde, justificar clinicamente a sua indicação e oferecer pelo menos 03 (três) marcas de produtos de fabricantes diferentes, quando disponíveis, dentre aquelas regularizadas junto à ANVISA, que atendam às características especificadas;
III – em caso de divergência clínica entre o profissional requisitante e a operadora, a decisão caberá a um profissional escolhido de comum acordo entre as partes, com as despesas arcadas pela operadora; e
IV- o profissional requisitante pode recusar até três nomes indicados por parte da operadora para composição da junta médica.
§ 2º Para fins do disposto no inciso IX deste artigo, o imperativo clínico caracteriza-se pelos atos que se impõem em função das necessidades do beneficiário, com vistas à diminuição dos riscos decorrentes de uma intervenção, observadas as seguintes regras:
I – em se tratando de atendimento odontológico, o cirurgião-dentista assistente e/ou o médico assistente irá avaliar e justificar a necessidade do suporte hospitalar para a realização do procedimento odontológico, com o objetivo de garantir maior segurança ao paciente, assegurando as condições adequadas para a execução dos procedimentos, assumindo as responsabilidades técnicas e legais pelos atos praticados; e
II – os honorários do cirurgião-dentista e os materiais odontológicos utilizados na execução dos procedimentos odontológicos ambulatoriais que, nas situações de imperativo clínico, necessitem ser realizados em ambiente hospitalar, não estão incluídos na cobertura da segmentação hospitalar e plano referência.
Subseção IV
Do Plano Hospitalar com Obstetrícia
Art. 23. O Plano Hospitalar com Obstetrícia compreende toda a cobertura definida no artigo 22 desta Resolução, acrescida dos procedimentos relativos ao pré-natal, da assistência ao parto e puerpério, observadas as seguintes exigências:
I – cobertura das despesas, incluindo paramentação, acomodação e alimentação, relativas ao acompanhante indicado pela mulher durante:
a) pré-parto;
b) parto; e
c) pós–parto imediato, entendido como o período que abrange 10 dias após o parto, salvo intercorrências, a critério médico.
II – cobertura assistencial ao recém-nascido, filho natural ou adotivo do beneficiário, ou de seu dependente, durante os primeiros 30 (trinta) dias após o parto; e
III – opção de inscrição assegurada ao recém-nascido, filho natural ou adotivo do beneficiário, como dependente, isento do cumprimento dos períodos de carência, desde que a inscrição ocorra no prazo máximo de 30 (trinta) dias do nascimento ou adoção.
Parágrafo único. Para fins de cobertura do parto normal listado nos Anexos, este procedimento poderá ser realizado por enfermeiro obstétrico habilitado, conforme legislação vigente, de acordo com o artigo 5º desta Resolução.
Subseção V
Do Plano Odontológico
Art. 24. O Plano Odontológico compreende a cobertura de todos os procedimentos listados no Anexo I desta Resolução Normativa para a segmentação odontológica.
§ 1º Os procedimentos buco-maxilo-faciais que necessitarem de internação hospitalar não estão cobertos pelos planos odontológicos, porém têm cobertura obrigatória no plano de segmentação hospitalar e plano-referência.
§ 2° Nas situações em que, por imperativo clínico, o atendimento odontológico necessite de suporte hospitalar para a sua realização, apenas os materiais odontológicos e honorários referentes aos procedimentos listados no Anexo I para a segmentação odontológica deverão ser cobertos pelos planos odontológicos.
§ 3° É obrigatória a cobertura dos atendimentos caracterizados como urgência e emergência, conforme normas específicas vigentes sobre o tema.
CAPÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 25. As operadoras de planos privados de assistência à saúde devem comunicar em linguagem clara e acessível, preferencialmente por escrito, aos beneficiários ou contratantes de planos de saúde quanto às alterações nas coberturas obrigatórias, notadamente quanto às inclusões e exclusões de procedimentos e eventos em saúde.
Parágrafo único. As comunicações de que trata o caput deste artigo deverão ser disponibilizadas em formato acessível, respeitando-se as especificidades dos beneficiários que se apresentem na condição de pessoa com deficiência, em especial as com deficiência visual e/ou auditiva.
Art. 26. As operadoras de planos privados de assistência à saúde deverão garantir a cobertura de medicamentos e de produtos registrados pela ANVISA, nos casos em que a indicação de uso pretendida seja distinta daquela aprovada no registro daquela Agência, desde que:
I – a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS – CONITEC tenha demonstrado as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade e a segurança do medicamento ou do produto para o uso pretendido; e
II – a ANVISA tenha emitido, mediante solicitação da CONITEC, autorização de uso para fornecimento, pelo SUS, dos referidos medicamentos e produtos, nos termos do art. 21, do Decreto nº 8.077, de 14 de agosto de 2013.
Art. 27. As operadoras devem cumprir o estabelecido nos normativos expedidos pelos órgãos governamentais competentes no que concerne à Política Nacional de Sangue, Componentes e Hemoderivados.
Art. 28. O Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde deverá ser revisto periodicamente a cada 2 (dois) anos, podendo ser atualizado a qualquer tempo, segundo critérios da ANS.
Parágrafo único. Para fins de qualificar e organizar o processo de revisão, as solicitações de inclusão, exclusão ou alteração no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde e de suas diretrizes de atenção à saúde deverão ser feitas por meio de formulário próprio, disponibilizado em período a ser definido pela ANS.
Art. 29. Fica mantido o Comitê Permanente de Regulação da Atenção à Saúde – COSAÚDE, por meio da Instrução Normativa – IN nº 44, de 14 de fevereiro de 2014, da Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos.
Art. 30. Esta Resolução Normativa e seus Anexos estarão disponíveis para consulta e cópia no endereço eletrônico da ANS na Internet – www.ans.gov.br.
Art. 31. Ficam revogadas a Resolução Normativa nº 338, de 21 de outubro de 2013, a Resolução Normativa nº 349, de 9 de maio de 2014, da Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos.
Art. 32. Esta Resolução Normativa entra em vigor no dia 2 de janeiro de 2016.
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